Tudo o que foi imaginado terá só um pequeno lapso, melhor, hiato de tempo, para se concluir…
Acha difícil pensar em zumbis vagando sob a terra e se alimentando de carne humana? Há 15 anos atrás via filme de ficção cientifica, bem legalzinho né? com realidade virtual e saia todo excitado da sala de cinema, para tomar uma cerveja, cheirar uma carreira, dar uma trepada… Comprar algum treco, abandonado no dia seguinte em alguma gaveta… Mas a idéia ficou hã? Assim foi com as pandemias e virus destrutivos que matavam, impiedoso… Putz, a lista é longa, e não quero e não gosto de ficar citando o obvio… Tudo o que foi imaginado só depende do hiato… Já foi? Foi pra onde? E se voltou… As vezes o desespero do instinto básico gera uma imaginação do caralho!! Mas com dose de verdade? Sabe aquela gente que ri de tudo? Principalmente da desgraça e de desgraçados… Humanos desesperados, iriam rir disto também… Se estivessem no inferno com o Diabo enfiando um abacaxi no rabo do caboclo diariamente, emitiriam a mesma risada histérica… Só desespero… Um tipo particular de consciência confiante por uma porra de salva vidas… Vão rir até disto… Só me pergunto, posso, como seria naquele momento do vórtice, quando tudo cai, melhor, despenca e a verdade, que não há verdade, só o momento… E também não tem cobrança, treco de humano… Tem enfim, só um universo que não entendeu nada, sem melodrama, um profundo sono… Que teve um meio olho aberto e finalmente fechou novamente… Vazio… Ah sim, a memória… Nosso último estandarte… Um carnaval químico, cria nossa né? Já imaginaram que sobrevive depois da morte? É possível, pois foi imaginado… Mas afinal, pra que tudo? Um abraço, um beijo, uma ajuda… Só… Até os budistas podem, e devem, estar certos…